O renomado escritor Stephen King, responsável por algumas das maiores obras de terror e suspense adaptadas para o cinema, voltou a chamar atenção com suas opiniões diretas sobre a indústria. Em entrevista divulgada pelo ComicBook, o autor comparou a violência realista de suas histórias com a forma como os filmes de super-heróis retratam destruição sem mostrar suas consequências mais brutais.
Segundo King, há um contraste claro:
“Se você olhar para esses filmes de super-herói, vai ver algum supervilão destruindo quarteirões inteiros da cidade, mas você nunca vê sangue.”
Exigência de violência explícita em A Longa Marcha
King revelou ainda que fez um pedido específico para os produtores de A Longa Marcha Stephen King, adaptação de seu romance publicado sob o pseudônimo Richard Bachman. O escritor afirmou que a violência da trama deveria ser mostrada sem suavizações, inclusive com adolescentes sendo baleados em cena.
“Eu disse: se vocês não vão mostrar isso, nem se incomodem”, declarou o autor.
A exigência reflete a essência sombria da obra, que sempre buscou explorar os limites do sofrimento humano e as consequências da brutalidade em sociedades distópicas.
A Longa Marcha estreia em setembro nos cinemas
Intitulado A Longa Marcha: Caminhe ou Morra, o filme chega aos cinemas nacionais em 11 de setembro. A produção é dirigida por Francis Lawrence (Jogos Vorazes), que assumiu o projeto após a saída de André Øvredal em 2024.
O roteiro é assinado por JT Mollner (Criminosos e Anjos), e a Lionsgate lidera o desenvolvimento do longa, com produção de Roy Lee (It: A Coisa).
Elenco estrelado com jovens talentos e grandes nomes
O elenco traz Cooper Hoffman e David Jonsson como protagonistas, ao lado de Ben Wang, Roman Griffin Davis, Garrett Wareing, Tut Nyuot, Charlie Plummer, Jordan Gonzalez, Joshua Odjick e a veterana Judy Greer.
Outro destaque é a presença de Mark Hamill, eternizado como Luke Skywalker em Star Wars, que reforça o peso da produção.
A trama brutal de A Longa Marcha Stephen King
A história se passa em um futuro distópico, onde 100 adolescentes participam de uma competição mortal chamada A Longa Marcha. As regras são simples, mas cruéis:
- Os competidores devem manter velocidade acima de 6 km/h.
- Ao receber três avisos, o participante é executado com um tiro.
- Apenas o último sobrevivente recebe o prêmio final: qualquer coisa que desejar pelo resto da vida.
Nesse cenário, os jovens criam laços de amizade e companheirismo, mesmo sabendo que apenas um poderá sair vivo.
Com A Longa Marcha Stephen King, os fãs devem esperar uma adaptação fiel, sem suavizações e com a violência que o autor exige para preservar a essência da obra. Enquanto os filmes de super-heróis evitam mostrar o lado mais cru da destruição, King aposta na brutalidade para transmitir o peso emocional da história.
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